Se precisássemos resumir em uma cidade as principais características do sul da Itália – a combinação de belezas naturais, calor humano, agitação e uma certa dose de perigos urbanos – ficaríamos com Nápoles.
De seu fervilhante centro repleto de deliciosos cafés e doceiras às colinas de Vomero, acessíveis via teleférico e das quais se contempla o azul do Mar Tirreno, a terceira maior cidade italiana após Roma e Milão apaixona os seus visitantes. Seu centro histórico foi declarado patrimônio mundial pela UNESCO, e andar pelas vielinhas, embaixo das roupas penduradas nos infinitos varais, é uma experiência única. Com belos palácios e igrejas, muitos museus e castelos medievais, é uma das poucas cidades europeias antigas que nunca chegaram a ser totalmente destruídas, muito embora tenha sido disputada por várias potências ao longo de sua história. Por que Nápoles é assim? Pode ser a mistura entre gregos, romanos, normandos, sarracenos, angevinos, franceses napoleônicos e espanhóis de Bourbon. Pode ser o efeito de estar aos pés do Monte Vesúvio, o maior vulcão ativo da Europa. Pode ser tudo isso que fez da cidade o que ela é hoje – definitivamente singular.
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